Já dizia Cazuza: “O tempo não pára”. Mas a que tempo se referia o poeta? Ao tempo das fórmulas dos exercícios de física lá do ensino médio? O tempo para uma partícula percorrer determinado espaço? Não, o poeta não se referia a esse tempo. Ele se referia ao valioso tempo de nossas vidas, o maior presente do Criador.
Imagine você ao dar um belo presente a um bom amigo, o que desejas que ele faça com o presente? Que faça bom uso, não é verdade? Com esse mesmo propósito o Senhor da Existência nos presenteou com o tempo. Ele nos não pede nada em troca, apenas deseja uma coisa: faças bom uso. Algumas pessoas recebem mais, outras menos, mas a quantidade não é o que importa. Para nós humanos, “demasiadamente humanos”, o que importa não é a quantidade, mas sim a intensidade. De que adianta cem anos de vida plantando vento para colher tempestade, se autodestruindo e destruindo a felicidade das pessoas que amamos? Um abraço pode durar alguns segundos, um “eu te amo” não passa de três segundos, mas ficam marcados para a vida toda. Momentos alegres com as pessoas que amamos podem durar pouco tempo, mas são esses momentos que tornam a nossa vida intensa e feliz. Faça bom proveito dessa dádiva enquanto há tempo. Faça feliz, seja feliz.
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